14 de março de 2010

Eu e eles...

Todo mundo vive dizendo que todos os homens da minha vida são Felipe... Isso é uma grande injustiça, mas resolvi lista-los pra ficar bem claro quantos quais são, já que as vezes até eu me confundo. Então lá vai:

O Moreira: Um playboy sem vergonha, com certeza. O loiro, o Tikinho. O primeiro e o eterno. Minha paixão de ensino médio e um dos meus amores para toda vida. Um beijo roubado no dia dos namorados, uma paixonite avassaloadora, uma fossa tipicamente adolescente, uma amizade imensa... Certeza de que podem se passar dias, semanas ou anos, que ainda seremos "um do outro, mesmo que nos emprestemos pra todo mundo".




O Pedrosa: Ahhh, meu Pierrot, meu Beija-Flor. Meu amigo celebridade (há controvércias), O Talibã. Um dia nos se empareo, um poquim nos dois brigo, depois disso um montão nos dois se gosto... Morro de saudades desse enrolado que nunca aparece pra eu poder dar um abraço apertado e deixar ele sem graça de tanta saudade transformada em carinho num instante só...


O Bundinha: Meu irmão nego. Como tenho carinho por esse preto, que mora pra sempre no meu coração e a muitos anos é meu vizinho nesse inferno de lugar.







O Primo: Não sei muito sobre ele, do que anda fazendo, das suas preferencias ou qualquer outra coisa coisa, mas enfim, é mais um... (nem foto dele eu tenho...)



O Eduardo: Um companheiro. muitos conflitos, muita aprendizagem. Uma história com muitas virgulas e um ponto final. Muitas lembranças, boas e ruins... Um amor que acabou, mas é pra recordar.




O Luis: Uma figura peculiar... Muito peculiar...







O Bicho de Goiaba: Dançarino, companheiro de apê, de conversas até altas horas da noite, de aulas de dança que nunca sairam das conversas. O grande teórico dos assuntos banais.






O Cozinhei
ro: só experimentei seus sanduichinhos até hoje, é verdade. mas sua fama o precede. Agora uma coisa eu garanto: é um grande safadão. E um execelente formador, justiça seja feita...




O Chaban: Há! Um homenzinho... E ainda amarrando os sapatos!!! Saudades dos tempos de Quiprocó Samba Rock




Ahhh, se for parara pra pensar nem são tantoas assim vai... Mas cada um do jeito, e de maneiras bem diferentes, marcam presença...



Reflexos E Reflexões - Paulinho Moska

Diga aí amigo...
Como vai você?
Estou aqui contigo
Você também me vê

Às vezes sou seu clone
E você é o meu
Não temos o mesmo nome
Mas nossa vida se perdeu
Em encontros e desencontros
Do mesmo sopro
Que atravessa eu e você
Se estou contigo
É porque estás comigo
E nós não podemos nos perder

13 de março de 2010

Falso Blasé

"Blasé é uma expressão francesa que denomina o comportamento indiferente em relação às 'novidades' do mundo. A pessoa blasé apenas observa o mundo com um ar de deboche, na certeza de que já viu de tudo e nada é agradável, nada pode surpreendê-la."


Tenho andado assim, meio Blasé... Sem óculos escuros, mas com os dedos ainda estalando, inventando ritmo pra rua vadia. Tenho estado assim, um tanto alienada, perdendo idéias, momentos, detalhes. To me sentindo Prêt-à-Porter. Meio qualquer coisa assim, sei lá...

Esses dias senti saudades, mas não mais como antes. Só uma doce lembrança, que nem aperta mais o peito. Ando sozinha mas não cansada. Vou deixar tudo como esta, vou dormir e quero sonhar. Vou jogar ao vento as quimeras e guardar no bolso as esperanças. Seguir guardando as cartas nunca enviadas como memorias do que não foi. Vou reler bilhetes antigos, reacender memórias e recordar sentimentos. Jogar fora cadernos velhos, algumas fotos e Cd's. Vou doar minhas roupas, cortar os cabelos, lavar a cara, pintar a unha de vermelho, beber e fumar. Vou usar salto alto, sair com meus amigos e descer do salto. Vou vestir um jeans, dançar, cantar e pular. Com ou sem Make-up. Hoje quero transgredir, gritar, chorar, revolucionar! Hoje eu quero qualquer coisa, sei lá...

Quero alguma novidade que não seja pré fabricada, mesmo que seja velha e meio errada. To achando que vou ouvir Tom Jobim, no vinil, que é mais gostoso. E como se fosse a ultima canção, que é pra ver se crio coragem. Vou mandar uns telegramas e comprar uns selos. Quero uma delicia cremosa, uma briga de foice no escuro. Quero invadir corações improdutivos e fazer a festa que é pra ver se arrumo mendiga poesia...


Falso Blasé - Flavio Venturini

O que sentimos mas queremos fingir
Os olhos dizem se a palavra tentar mentir
Se um sorriso já não deu pra esquecer
Mais um motivo pra você entender

Mesmo que eu pareça blasé

Não deixa eu te perder
De pura timidez
Se muita gente abusa da timidez
Porque não posso ser o caso da vez
Mesmo se não tem solução

Traduz o pique que se tem de viver

Me faz sentir o gosto bom
de sentir amor
A seus ouvidos eu só vou revelar
Se me promete que não vai espalhar

Pode não ser muito bom tom

Sei que não é chique dizer
Mas meu ar de Leblon pode ser
Falso blasé
Pode parecer sedução
Mas vai ser em vão resistir
Se num verso de amor se disser
Te amo demais
De um jeito falso blasé


E ser feliz vai ser um fato banal

Se dá fissura a finesse é natural
De aventura também pode viver
Se quem tem desse fora o pote beber

Pode parecer sedução
Mas vai ser em vão resistir
Se num verso de amor se disser
Te amo demais
De um jeito falso blasé

11 de março de 2010

No nosso quintal

Contagem, 28 de fevereiro de 2008
No nosso
quintal juntam-se todos. No nosso quintal agente esquece dos problemas e cria sem pedir licença. No nosso quintal agente banca o bobo, agente da pala, samba mesmo e cai no swing. No nosso quintal agente bebe pegando fogo, toma cerveja de graça na segunda e acaba pagando ela no domingo. No nosso quintal alguns se rendem a pior conselheira. No nosso quintal meu Ninho vira dos outros também.
No meu quintal eu ganho presentes coloridos, reencontro os melhores presentes que se pode ganhar da vida, e como um presente providencial. No meu quintal teve gente que fez uma falta danada.

No nosso quintal agente fez uma farra danada. Brincou, bebeu, comeu, dançou. Comemorou um pouquinho mais de experiência rechedo com um monte de coisa boa (novas e velhas). Celebrou a vida e a luta!
Que venham mais dias como esse e os intevalos entre eles também, que é pra gente não esquecer os motivos de celebrar...

Ps: Sem ouvir nada hoje, to sem graça pra música (estranho)...

9 de março de 2010

Era um engano, o carnaval corrigiu...

Mesmo depois de tanto tempo, vamos falar de carnaval.

Rebolation? Nem tomei conhecimento. Com muito prazer, mal tomei conhecimento do mundo fora de algumas paredes, como se eu já não gostasse de tranquilidade e preguiça, não me faltaram desculpas pra abusar disso:

- Um pouco de baianidade (que me faz tão bem)
- Rocambole de chocolate (pras horas de preguiça maior que fome)
- Pizza de mato
- 22 pela metade
- Violeta (que espero que ainda esteja viva)
- Sorvete napolitano (pq o racambole durou pouco)
- House (pra dormir)
- Imcompatibilidade cinematografica
- Mostarda (muita mostarda)
- Coca-Cola de 600ml (600, não 500)
- 13,579 pizzarias encerrarando na hora exata em que eu to chegando
- Um certo inimigo do Peter Pan
- O beirute mais sensacional da galáxia
- Um celular (estragado, pra ninguem me ligar)
- Uma escola de samba sem samba no pé
- Uma bateria cansada
- Um furto muito honesto
- Um café com pão de queijo pra matar a saudade
- Uma ajuda do Ministerio da Saúde
- A descoberta de alguns focos de irritação bem pertinentes
- Um sinal de conversa elucidativa, alegrativa, esclarecetiva, desconfunditiva

Tudo (e pouco) dito. A saudade da preta falou mais alto



Tenho Tanto Sentimento - Fernando Pessoa

Tenho tanto sentimento

Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.